domingo, 16 de dezembro de 2012

Série Rio de Janeiro - Fortaleza de Santa Cruz da Barra - o contraste da beleza com o horror

   
    Estar na Fortaleza de Santa Cruz da Barra é mágico! São muitas histórias dentro de um lugar único e cheio de registros que vão desde o início da colonização até os dias de hoje.
    Ela é, ao mesmo tempo, imponente e linda. Sua arquitetura desafia a lei gravidade e abrilhanta a bela Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Moro nesta cidade e tenho alguns locais que visito sempre e este é um deles.
  
    Entrei lá não sabia por onde começar se pela capela de Santa Bárbara - a primeira da cidade, casamatas, celas, pátios, muro de fuzilamentos, pátio da forca ou nos calabouços! Nossa, vou ter que contar a história de cada um deles pra vocês
    O que posso dizer agora é que são muito sombrias as histórias deste lugar, que teve a primeira edificação em 1555, pelas mãos do Almirante francês Nicolau Durand de Vilegaigon e só virou fortaleza em 1612. Foi presídio e local de tortura na época da ditadura militar. Precisa dizer mais alguma coisa?

Dor, isolamento, escuridão e morte  

    As celas de prisioneiros chocam pelo grau de crueldade. Sim, lá se morria muito rápido. As câmaras de torturas têm marcas nas paredes. São muitos arranhões de puro desespero de quem sabia que só poderia sair dali morto. Realmente era muito cruel.
    No início da colonização os presos morriam por si. Até porque os colonizadores eram católicos e, por isso, proibidos de matar. Vejam só... Largavam as pessoas nas celas externas e internas, nas masmorras escuras, e lá as esqueciam. Não duravam muito, cerca de três dias a uma semana. E isso não era matar? 
  
   Outro local bem sinistro é o da antiga forca vigiada por uma guarita interna. A noite se torna ainda mais assustadora e cheia de pontos iluminados. Há queixas de aparições por lá.
  O paredão de fuzilamentos converge histórias de tempos remotos e mais recentes. Uns contam que ali naquele local nada aconteceu e que era apenas um stand de tiro. Ah, tá. A gente finge que acredita! 
    A Capela de Santa Bárbara, em estilo colonial, traz até a criação de um dito popular - "Um olho no Padre e o outro na missa". Esse é ótimo e eu conto depois. Mas, lá também permeia fatos trágicos de pessoas emparedadas.
    As casamatas e as celas externas são "atrações" para quem gosta de registrar atividades paranormais e que irei mostrar aos poucos, os registros, aqui no blog. Um convite para a visita.
   
Minha impressão do local

   
    Muitos registros de frequências eletronagnéticas altas (EMF), sensações de angústia, falta de ar e taquicardia. Tirando as frenquências, o resto das sensações podem ser explicadas: local que deixa qualquer um com claustrofobia.
   Visões de canto de olho se misturam com aparições, principalmente nas celas e calabouços, em plena luz do dia.
    A câmera registrou a medição, mas infelizmente não conseguimos captar as aparições no calabouço, celas externas e nas casamatas. Muitas experiências pessoais. 
    Imperdível para quem está iniciando neste mundo do desconhecido e para quem já está nele faz tempo. 
   


domingo, 2 de dezembro de 2012

Série Recife - O Gasparzinho do Marante - assombração ou ilusão?

    Todas às vezes que viajo conheço muita gente e, por conseguinte, suas histórias. Algumas são incríveis e outras nem tanto. Esta que vou contar é bem interessante e aconteceu logo que cheguei ao Marante Plaza Hotel, em Boa Viagem. Era o início da tarde de um dia lindo em Recife e eu estava louca para começar a "assuntar" sobre as atividades da capital mais mal assombrada do país.
    Só para ficar registrado tenho um ritual quando chego aos locais onde me hospedo: registro-me e observo bem o local. Seja o hotel antigo ou novo, antes de viajar, leio sobre suas histórias e pesquiso a veracidade das mesmas. Converso muito com os funcionários, até por que posso começar o trabalho ali mesmo. Então, como vi reciprocidade já saí perguntado.

A revelação na câmera do hall

    Apresentei-me à recepcionista que se chamava Daniela Falcão (foto ao lado) e era muito simpática e falante. Disse a ela o que me levara para aquela cidade e, assim que acebei de falar, a mesma me informou sobre uns vídeos que tinham de um suposto fantasma que aparecera na câmera de segurança, por duas vezes, no hall. Meu Deus! Antes de tudo calma, pé no chão e cabeça na ciência. Mas, não poderia ter sido melhor para uma pessoa que busca relatos e fatos, não acham?  
    Então, a recepcionista contou que o vigia chamado Jorge, que trabalha na recepção das 18h às 6h da manhã, havia registrado pela segunda vez a aparição. Além disso, todas as vezes que o suposto espírito surgira era novembro e bem tarde da noite. Neste ano de 2012 aparecera no dia primeiro, quase dia dos mortos... 
    Apesar de não demonstrar medo ao tocar no assunto foi bem comedida, inclusive ao falar do colega de trabalho. Ela me contou que Jorge era uma pessoa bem tímida, mas corajosa. Pediu que eu o aguardasse, pois tinha certeza que ele me daria o depoimento, até por que gostava de mostrar aqueles vídeos que eram tão valiosos para ele.
    Mas, nem sempre ver quer dizer acreditar. Para Daniela, apesar de ter assistido as cenas várias vezes, afirmou não acreditar em "ver" fantasmas, mas em senti-los. "Eu não acredito em ver fantasmas. Eu acredito em sentir. Sentir a presença de uma pessoa. Eu acredito em sentir." - repetiu.

Vídeos, registros e outros relatos

    À noite chegou bem rápido, não sei se pela minha ansiedade, mas chegou. Eram 18h e alguns minutos e lá estava eu conversando com o Jorge (foto ao lado), que me recebeu com o sorriso dos pernambucanos. Daniela já o informara que eu o iria procurar e ele reservara os vídeos gravados e o livro de registros do hotel, onde colocou por escrito o que havia pego com a câmera.
    Jorge falou que era quase meia noite do dia primeiro para o dia dois de novembro quando ao olhar para a câmera de segurança teve uma visão bem familiar, era o "Gasparzinho", assim que ele o apelidou. A aparição que vira anteriormente voltara. Com o Jorge estava um outro funcionário naquela hora. Gravaram tudo.

    Ambos os vídeos eram de boa qualidade e realmente feitos pela câmera posicionada na frente do hall do hotel. A primeira gravação era de algo parecido com o "bonequinho da empresa de telefonia VIVO”, e foi bem rápido. Já o segundo foi mais intenso, e com o recurso de desacelerar a gravação pude ver algo como o mesmo bonequinho só que com "cabelo". Era assim que parecia.
    Com a fé muito forte na religião Jorge, que é Cristão, me disse não ter medo, afinal já passou por situações piores como num outro hotel que trabalhou.

     Lá, além de um elevador que subia sozinho para o sexto andar tinha também um fantasma que liga pra recepção e pedia coisas, só que não havia minguem hospedado no quarto em que teriam sido feitos os pedidos. Nossa, assombrado este rapaz. Mas, ele não tem medo. "São almas sebosas. Não tenho medo."- disse.



Minha impressão do local

   Depois de ouvir a história e ver os vídeos imediatamente peguei o EMF e fiz a mediação. Checamos tudo e não achamos nada.  Olhei as árvores ao redor, chequei se os faróis dos carros poderiam atingir a reta da câmera e sim poderiam, mas não era isso que refletia na câmera a ponto de formar àquela figura. Precisaria de mais alguma coisa. Fato, o local estava "limpo".
    Então levei os vídeos e fui analisar. Qual a minha surpresa quando o olhei numa tela maior e ví que pelo movimento era uma aranha! Sim!!! Aranha + brilho do farol dos carros ou de alguma iluminação local provocou esta sensação de alma.
    Agora, o que não dá pra entender é por que esta "danada" de aranha-alma-sebosa, nova espécie de Gasparzinho, só gosta de dar o "ar da graça" perto do dia dos mortos! Tinha que ser em Recife mesmo. O fato é que vocês poderão ver os depoimentos, devidamente liberados pelo Jorge e Daniela, além das duas aparições do nosso "Fantasma do Marante Plaza Hotel". 


Foto e Vídeo do Gasparzinho do Marante em sua primeira aparição:





Foto do Gasparzinho do Marante em sua segunda aparição: